quinta-feira, novembro 29, 2007

Viagem Poços - Casório RoMa

[Parte 4]

Acordei ás 10 horas do dia seguinte. O Dri ainda dormia. Só estávamos nós no apartamento. A Celma e o Antônio [o namorado dela] tinham saído e o Bodas, ah eu nem preciso dizer que ele passou a noite com a Má, não é? O combinado era dele passar lá para nos pegar para o almoço.

O Dri acordou logo depois. Nos arrumamos e ficamos esperando pelo Bodas.

Triiim, toca o telefone, eu atendo.

- Alô

- Por favor o Marcelino

- Aqui não tem ninguém com esse nome.

- Que número é aí?

- Ah, bem... na verdade... eu não sei qual é o número aqui!

- Tudo bem, eu ligo depois, obrigado.

[será que o Marcelino é o Antônio, que mora com a Celma?!?]

- O Bodas tá demorando muito, eu acho que ele esqueceu a gente aqui. – disse o Dri.

- Não, ele vem sim, ele disse que passaria aqui. Deve estar chegando a qualquer momen... Bééééé! [Bodas tocando a campanhia]

- Pois, não?

- Béééééé

- Ih Bodas, não tem chave na porta!

- Bééééé

- Eu estou falando sério, a porta tá trancada e levaram a chave!

- Béééé

- É verdade, estamos presos!

- É sério? [falando atrás da porta]

- Sério!

- Ih, mas eu também não tenho!

- Pois é, estamos trancados

- Liga para a minha mãe!


Ligo:

- Alô, Celma?

- Oi!

- É a Fefa.

- Oi, Fefa! Fala!

- Então, estamos com um probleminha: O Rodrigo passou para pegar a gente, mas ele não tem chave e a gente também não. Estamos trancados!

- Que ótimo, hein! Faz assim, na cozinha, perto do interfone, tem uma chave com um chaveiro em formato de meia-lua, tenta ele, se não der, eu vou buscar vocês!

- Ok!

...testamos TODAS as mais de 50 chaves do porta-chaves da cozinha e nada!

O Dri até passou uma revista por baixo da porta, para o Bodas ficar lendo enquanto esperava do outro lado.

- Alô, Celma, nada!

- Estou descendo aí.

Espera... espera.... espera.... Quem veio nos resgatar foi o Adriano, filho do Antônio Marcelino, sim, descobrimos com ele que o Marcelino é o Antônio e que eu dei um fora no telefone! :D

Almoçamos na casa dos avós do Bodas, nos despedimos, fomos para a casa da Celma arrumar nossas coisas, passamos na casa do pai da Má para ela pegar as coisas dela e a Lilo, é claro, e pegamos a estrada de volta.

No caminho para São Paulo eu estava muito quieta, foi me batendo uma tristeza, não sei muito explicar porquê. Na verdade, a viagem toda eu passei com muita dor por causa de uma maldita afta gigante (chegou a uns 3,5 cm), me incomodou muito, mas fiz de tudo para que a filha da mãe não estragasse o meu passeio, mas no finalzinho não estava mais agüentando. Então fiquei calada, na minha.

O Dri percebeu, me perguntou algumas vezes o que eu tinha, mas preferi não falar nada. Acho também que o fato de ter sido tratada como neta pela Dona Ordália, avó do Bodas, por mais feliz que eu tenha ficado, me fez me lembrar por demais da minha avó. Mas não reclamo não, ganhei um abração dela na despedida, me valeu o dia.

O fato é que por isso acabamos não contando novamente qual seria a surpresa que pretendíamos fazer para eles e chegamos em São Paulo sem contar.

Paramos no Graal para conhecer, estava lotado, mas é bem legal lá. E chegamos em São Paulo.

E a surpresa afinal?!?

Continua...

quarta-feira, novembro 21, 2007

Viagem Poços - Casório RoMa

[Parte 3]


Acordamos com o Bodas batendo na porta do quarto.


- 09h30, tá?

- Ué, mas eu nem vi o Bôde dormindo no quarto!!! – eu disse


- Eu também não vi, mas ele falou de noite! – disse o Dri.

- Eu falei?!?! - Sim, você disse: Sim senhor! Sim senhor!

- Risos

Acho que era a TPM aumentando.

Vai ver ele estava sonhando com o casamento, na hora do Sim. Hehe!

Depois de tomar café fomos fazer umas comprinhas no Mercado Municipal. Não tem como voltar de Minas sem queijo, é praticamente impossível.

No Mercado....

Compramos queijo, doce de leite (culpa do Bodas que me mostrou um doce de leite com damasco, que eu adoro) e eu queria comprar uma pinga para o meu pai.

Estávamos procurando pela pinga quando....

- Olha, licor de
Marolo.

- Marolo? O que é Marolo? – perguntei já em tom de brincadeira.

- Vocês não conhecem marolo? Marolo é uma fruta muito gostosa que parece com pinha. – disse muito educadamente a moça que nos atendeu.

- Ah, mas não está na época, não é? – perguntei novamente, com crise de riso já.

- Não, infelizmente não é época – disse a moça.


- Ah, eu vou levar esse licor, só para mostrar ao pessoal do trabalho a foto do Marolo – disse o Bodas.


- Risos.


Compras feitas, fomos no Recanto Japonês, tomamos Café no Sá Rosa e fomos almoçar.


Quando voltamos para o apartamento da Celma, o Bruno, amigo do Bodas de Itajubá, estava lá com a mãe. E outros amigos estavam para chegar também.

Fiquei pensando como seria para nos arrumarmos todos ali, no apartamento. Tratei logo de tomar meu banho, assim não precisava correr.

Quando saí do banheiro o apartamento já estava tomado de gente, todo mundo para tomar banho e se arrumar por lá.

E o meu vestido? Perdido no meio de tantas malas e roupas, ternos pendurados. Ai meu vestido!

A primeira etapa foi secar o cabelo, depois maquiagem e por último o vestido. Ai meu vestido, ficou perfeito, não amassou nadicaaaaa!
Todo mundo pronto, tiramos algumas fotos e era chegada a hora de ir para a igreja.


O Bodas foi dirigindo, Dri na frente e eu atrás, já com a máquina digital dos noivos em mãos, pronta para registrar tudo.


No caminho da igreja começou a chover. Quando chegamos na igreja já estava chovendo MUITO! Aí me lembrei da Má falando que não queria casar com chuva.


Mas casamento é assim mesmo, CHOVE.


Mas, e agora,
aí meu vestido e ai meu CABELO!!!!

- Fefa, tem um guarda-chuva aí atrás, acho que dá pra gente ir. O Dri fecha o carro e corre. – disse o Bodas

- Eu corro? – disse o Dri.


- Sim, vamos! – eu disse.

Bodas e eu no guarda-chuva, andando devagar, para eu não cair. Sabe como é, não é todo dia que eu ando de salto alto na chuva!!! E o Dri passando correndo pela gente, para se molhar o menos possível. [INCRÍVEL ele não ter caído de bunda com aquele sapato].

Entramos na igreja, estava linda, toda decorada, convidados chegando. Procuramos um bom lugar para sentar, que fosse perto e legal para tirar fotos.

A banda estava ensaiando e eu já comecei a ficar tensa, segundo o Dri. Ele diz que quando eu fico tensa, eu fico estranha e chego a ficar brava.

Começamos a tirar fotos e percebemos que os
arranjos de flores, em frente aos bancos, próximo ao altar, atrapalhavam. Eles eram lindos, mas iam atrapalhar as fotos.

- Fê, no meu casamento, me lembra de não ter nenhum arranjo assim, ta? – disse o Dri.
- Hehe! Tudo bem! Mas são lindos! – eu disse - Mas atrapalham muitoooo. – disse ele.

Ai meu Deus, vai começar. Silêncio, portas fechadas....
Som...


Lá vem o Bodas com a Mãe.

- Filha da Mãe da Má! – disse eu

- Que foi? – disse o Dri.

- Essa música é Oswaldo Montenegro, é linda. – disse eu.

- É mesmo?

- Filha da mãe, quebrou minhas pernas logo de cara. Que lindo!

- Dri, a pilha da máquina já está fraca. Está demorando para carregar o flash, mais do que deveria.


- É assim mesmo.

- Não é, eu conheço essa máquina.

- É sim, calma.

Flash demorando para carregar, perdi os avós entrando. [perdeu porque ficou reclamando, segundo o Dri.] Droga!


Lá vem os padrinhos. E o flash? Lentoooo! Que droga, não costuma demorar tanto! E os arranjos? Lindos!!!!! Mas atrapalham muitoooo!!!!!!
E esses fotógrafos que contrataram para fotografar também só atrapalham, ficam na frente!!!

Lá vem os noivinhos...ops...os daminhos. Que graça, levando as alianças. Haha, mas eles estavam brigando no altar, muito engraçado!

Silêncio! Porta fechada! Padrinhos em pé! Noivo esperando! Sinal de positivo!

Ai meu Deus, agora lá vem a Má.

- Filha da mãe da Má! – disse eu.

- Que foi agora? – disse o Dri.

- Essa música é linda!!!!! – disse eu.

Era o som de um violino, um violinista iniciou a música no altar e foi tocando até o final da igreja, seguindo pelo corredor central, para recepcionar a noiva.

- Eu sei que vou te amar, por toda minha vida eu vou te amar....

- Fê, só você está cantando – disse o Dri

- Ops, parei.

Mas está lindo! Silêncio! Porta fechada! Sinal de Positivo! Agora vai....

Lá está a , ao lado do pai. A vejo bem de longe, sinto uma coisa boa. Fiquei pensando o que estaria passando na cabeça dela aquela hora. O que será que passa na cabeça da noiva ao andar por aquele corredor, de tapete vermelho, ao lado do pai, prestes a ser entregue por ele ao futuro marido?

- E lá vem ela, linda, sorridente, com um vestido lindo, cabelo, e o buquê vermelho, Maravilhoso! Ao som da marcha nupcial.

Bom, a essa altura já não consegui mais segurar o choro, chorei!

E as fotos? [maldito flash, malditos fotógrafos, filha da mãe de arranjo].

Começa a cerimônia!

- Olha a Má, ela está morrendo de rir.

- Nossa, é mesmo!

O padre fala umas palavras bonitas

Fotos [maldito flash, malditos fotógrafos, filha da mãe de arranjo].

É chegada a hora do Sim

- É de livre espontânea vontade....sim

- É de livre espontânea vontade....sim

- Eu, Marília, te recebo, Rodrigo....engasga, chora.

- Eu Rodrigo, te recebo, Marília....falando baixinho.

O Bodas falando baixinho? Ah, mas era o Rô, né? Então tá! O Dri nem conseguiu ouvir e até agora não sabe o que ele falou.

Cumprimentos dos padrinhos.

- O flash não carrega rápido.

-Tira foto do Bodas que eu tiro da Má. – disse eu.

- Tudo bem, eu tiro do Bodas. – disse o Dri.

- Tira foto do Bodas que eu tiro da Má. – disse eu novamente.

- Estou tirando. – disse o Dri.

- Tira foto do Bodas que eu tiro da Má. – disse eu mais uma vez.

- Estou tirando. – disse o Dri.

- Tira foto do Bodas que eu tiro da Má. – disse eu pela quarta vez.

- Melhor ainda: Você tira da Má e eu tiro do Bodas! – disse o Dri, ironizando.

Final da cerimônia! Saída dos noivos, agora casados.

- Que foi agora? – disse o Dri já rindo.

- Estão caindo pétalas de lá de cima. Que lindo! – disse eu, já com a voz embargada.

Hora de cumprimentar os recém-casados.

- Nossa, que fila!

- As pessoas estão passando na nossa frente na maior cara de pau. – disse o Dri em alto e bom som.

- Pois é, não vamos chegar lá nunca.

Chegamos!

- Eeee, parabéns, Bodas!!!!!
- Obrigada, Fefa!

- Eeeee, parabéns, Má!!!!! - Obrigada! Eu vi você chegando de guarda-chuva com o Rodrigo! Estava no carro com meu pai e vi vocês dois – disse a Má!

[ela viu?!? Que vergonha!] Que loira mais abusada, essa!

Nos despedimos, e fomos para uma pizzaria onde jantamos.

Depois do jantar voltamos para o apartamento da Celma e dormimos.

Continua....

terça-feira, novembro 13, 2007

Viagem Poços de Caldas - Casório RoMa

[Parte 2]

A primeira parada foi na casa do pai da Má para deixarmos as coisas dela e a Lilo. Como chovia muito, só falamos Oi do carro e o único que desceu foi o Bodas para abrir o porta-malas. E eu entrego os kibes, para ele dar para a Má.

Eis que eu escuto:

- Ah Rodrigo, eu não acredito.

- Desculpa Má, eu esqueci

- Mas eu deixei tudo separado, como você esqueceu os noivinhos?

Silêncio no carro....e eu pensando....Ai meu vestido lá atrás!!!

- Dri, acho que o Bodas esqueceu os novinhos.

- Não brinca, aquele do bolo?

- Sim, esse mesmo.

Bodas entra no carro já bem irritado e nervoso. O clima não ficou muito bom.

A segunda parada foi na casa da Celma [mãe do Bodas]. Todos com sono, cansados, e a Celma querendo nos mostrar o apartamento, o gato, fotos....e o Bodas, muito delicadamente, abriu a porta do apartamento e saiu para chamar o elevador.

A terceira e última parada da noite foi no Parque Pinheiros, na casa do avô do Bodas, onde íamos nos hospedar.

Chegamos e o avô dele estava nos esperando. Tiramos as coisas do carro – ai meu vestido [a essa altura o vestido tinha ido parar embaixo de tudo, e eu já estava quase infartando com a possibilidade de ter amassado] e fomos deitar.

Meninos de um lado, menina de outro [quarto só para mim, com banheiro e tudo].

Quando eu apago a luz e deito na cama, escuto um barulho estranho e penso: - nossa, será que é a campanhia? Alguém falando? Alarme?

Me ajeitei na cama e dormi.

Passado mais um tempo, acordo assustada com o barulho novamente, presto atenção e eis que entendo....era um cuco, sim, um cuco relógio!!!!!! Cuco, cuco, bong bong.....cuco, cuco, bong bong!!!!!! Esse barulhinho me acompanhou a madrugada toda. De hora em hora o cuco tocava e eram relógios diferentes, ou seja, barulhos diferentes em horários diferentes. E MUITO alto.

Sexta-feira – 02 de Novembro

Acordei mais ou menos 09h30. Só o Dri ainda dormia. O Bodas, os avós e a Celma já estavam a todo o vapor batendo papo na cozinha.

Tomei café e fui conhecer os cachorros – 2 pinschers – que pulavam feito doidos. E eu, claro, me joguei para brincar com eles, e puff....levei uma mordida do canguru mor. O dente dele bateu na minha mão e fez um corte. Mas nada demais para uma futura veterinária que tem uma ferinha em casa, não é?

O Dri acordou e sentamos todos na mesa novamente, tomamos mais um café e eis que alguém fala de Marôlo de novo. Marôlo? O que é Marôlo? – Ah, vocês não conhecem Marôlo? – perguntou a Celma.

Marôlo é uma fruta deliciosa parecida com pinha – mas não está na época – disse a avó do Bodas, a Dona Odália.

- Que pena – pensei eu.

Café tomado, muita conversa, era hora de tomar banho e ir almoçar. O almoço foi na casa do pai da Má. Eles ofereceram um almoço para familiares, padrinhos e alguns amigos.

Chegamos lá e fomos recepcionados por todo mundo como se já nos conhecessem há anos. Todos muito simpáticos. Até fiquei meio preocupada e pensando se eu já conhecia alguém dali, da formatura da Má ou de qualquer outro evento. A Lilo passeava feito doida pela casa e as outras cachorras, fofas também, mas bem Nany [latem muito] estavam presas.

Na mesa da sala tinha um bolo enorme e lindo, de dar água na boca. O pessoal foi chegando, e o Dri e eu já não sabíamos mais onde ficar. Ora ficávamos no meio do caminho, no corredor, atrapalhando tudo, ora na sala, isolados com o bolo [está certo, nada mal...hehe].

O almoço foi servido – [quanta coisa gostosa, meu Deus] – sentamos na mesa junto com o Marcão e a Léa – amigos do Bodas, que eu já conhecia do Samba. Eles são muito divertidos, o Marcão principalmente.

Eles contaram que ao chegar na cidade, pararam para pedir informação de onde era o hotel que eles ficariam hospedados e duas pessoas disseram a mesma coisa:

- Por favor, você sabe onde fica o Hotel Santos?

- Você já fez reserva?

- Sim

- Já pagou?

- Não

- O hotel lá é fraquinho, viu?

Hehe, coisas de guia turístico que leva uma graninha para indicar outro hotel.

E papo vai, papo vem....

- Marco, olha o seu olho, está vermelho!!!!!! – disse a Léa

- Não consigo olhar, não dá para ver!!!!!! – disse ele – quase vesgo de tanto virar o olho para tentar se ver.

- Risadas

Hora da sobremesa! Lá vem a Má, com dois pedaços gigantes do bolo. Ela vira para o Dri e fala: A Cíntia [madrasta dela] pediu para te entregar um pedaço bem grande pois os seus olhos brilharam quando ela falou do que era o recheio. Ebaaa – disse ele. E eu também, afinal, ganhei um pedaço grandão de lambuja. :D

Também recebemos uma flor, com um bombom de chocolate no meio como lembrancinha do almoço. Eu escolhi a vermelha, a última, diga-se de passagem.

Todos trataram logo de comer o miolo da flor, e eu [estômago pequeno, sabe como é] não agüentava comer mais nada aquela hora, guardei minha flor para comer outra hora. Sabe o que fizeram com ela??? Colocaram na boca, com pétala e tudo!!!!!!! Detonaram a última flor vermelha que era MINHA!!!!!!! No final das contas ganhei duas brancas! Hehehe! [obrigada, Má].

Final do almoço, resolvemos dar uma volta na cidade, fazer um tour básico. Fomos RoMa, Lilo [quem teve a idéia de levar a Lilo?], Dri e eu.

Tentamos ir ao Recanto Japonês, mas já estava fechando. Então resolvemos conhecer o Café Concerto, na praça, mas antes passamos no Cristo.

No carro, conversa entre Bodas e Má....

- O Concerto é ruim
- Moinho? Onde tem moinho?
- Não, ruim!
- Que moinho é esse que vocês querem ir?
- Não é moinho, o Café Concerto que é ruim!
- O Café Concerto não é moinho!

- RUUUUUIMMM!!! Ô SURDA!!!

A caminho do Café:

- Vamos tomar sorvete antes? Eu queria tomar aqueles sorvetes de interior, de sabores diferentes, sabe?

- Ali, naquele trailer costuma ter de Marôlo.

- Marôlo? O que é Marôlo?

A Má disse: Vocês não conhecem Marôlo? Marôlo é uma fruta.

- Que parece com pinha? – disse o Dri

- Mas não está na época – disse eu

- Risos!!!!!!!

Tomamos o tal sorvete, e não é que é bom?

E fomos para a Praça, passear e tomar café.

Estávamos a caminho do Café Concerto, Bodas, Má e Lilo mais a frente, Dri e eu ficamos para trás e nos perguntamos se no Café seria uma boa oportunidade para contarmos a surpresa que íamos preparar para eles no casório e não deu certo. Decidimos que sim, que era o momento certo de contar.

Mas... durante o Café, o Bodas foi ficando bem estranhão, aliás, ele já estava quieto, pensativo e de cara amarrada há algum tempo. E então, acabamos não falando nada. Ficamos nos perguntando o que ele tinha e o Dri disse: Acho que é TPM [Tensão Pré-Matrimônio].

Final do passeio, deixamos a Má e Lilo em casa e fomos na casa da Celma. Bodas continuava estranho, com mais TPM.

- Vocês vão ter que vir dormir aqui – disse ele.

- Os meus familiares do Paraná chegaram na casa do meu avô e eles vão se hospedar lá e vocês vão ficar aqui na minha mãe, comigo.

- Tudo bem, sem problemas. [Fefa pensando...”ahá, agora o cuco é com eles!!!]

Cuco! Cuco! Bong Bong – toca na casa da Celma [Só vejo o Dri me olhando com aquele ar de “olha o cuco aí” Hehe!]. A Celma também tinha um relógio cuco na parede! Não foi dessa vez que escapamos.

Pegamos nossas coisas na casa do vô, conhecemos o pessoal do Paraná [e o primo Marcelo!] e voltamos para a Celma.

Hora de dormir – meninos e menina no mesmo quarto, Fefa no colchão rosa, Dri na cama e Bodas...Bodas? Ih, esse foi jogar sinuca com o amigo Thiago e eu nem vi voltar, nem vi entrar no quarto, nem sair [Ih, meu Deus, onde será que ele foi?]. E o cuco? Nem ouvimos tocar.

Hora de acordar, o sábado, dia do casório, prometia.

Continua...

domingo, novembro 11, 2007

Viagem Poços de Caldas - Casório RoMa

[Parte 1]

Dia 01 de Novembro, às 19h45, cheguei na casa do Bodas e da para viajarmos para Poços de Caldas. Era chegada a tão esperada viagem de casamento da RoMa. Chovia em São Paulo!

Quando cheguei no apartamento o Dri já está lá jogando Godovár, como sempre, é claro. A Má foi para Poços na quinta de manhã, e nós chegaríamos à noite!

Resolvemos comer alguma coisa antes de pegar a estrada e a sugestão foi pedir Black Dog, sim o Black Dog agora tem delivery.

Procuramos o telefone na net e eu liguei. A moça que me atendeu explicou muito educadamente que a entrega ia demorar uns 40 minutos.

- Meninos, vai demorar uns 40 minutos, tudo bem?
- Tudo bem, a gente espera – disseram eles.

Pedidos feitos – 2 completos, um mini [para quem seria esse?], dois açaís, um com uma granola, outro com duas e uma pepsi – agora era só esperar para comer e sair.

Continuava chovendo em São Paulo, fui dar uma olhada na janela do quarto e me surpreendi com o meu vestido [sim, o que eu ia usar no casamento] esvoaçando na cama. – Ai meu vestido! Fechei a janela!

1h se passou e nada da entrega, telefonei lá e a moça que me atendeu me disse muito educadamente, mais uma vez, que o pedido já havia saído, juntamente com outros 10 pedidos. Mais meia hora de espera, já estávamos quase desistindo quando, finalmente, os nossos dogs chegaram.

A Má deixou um bilhete em cima da mesa da cozinha com as recomendações para a Lilo.
- Pegar a “malinha".
- Levar o remédio que está na geladeira
- Colocar água na garrafinha
- Pegar potinhos de água e ração
- Levar a caminha com tudo dentro e colocar no banco de TRAS!

O telefone tocou umas duas vezes. A primeira vez era a Má perguntando onde estávamos e o Bodas, muito feliz, disse que ainda estávamos em casa, pois o pedido estava demorando. E logo depois, a Celma, mãe do Bodas, também ligou.

Tudo conferido, malas prontas, Lilo em mãos, vestido [Ai meu vestido!], terno, tudo certo. Partimos para Poços de Caldas por volta das 23h.

A Má ligou ás 23h30 mais ou menos, ela estava preocupada e um pouco agitada, digamos assim, com o nosso atraso. [Maldito Black Dog]


No começo da viagem a Lilo não parava quieta lá ATRÁS, ela só queria ficar no colo do “pai”, na frente. Tive que puxá-la algumas vezes para TRAS. Mas depois ela sossegou e alternava entre a caminha e o meu colo para dormir.

Papo vai, papo vem, pedágio vai, pedágio vem......era chegada a hora de parar para a Lilo tomar água, nós esticarmos a perna e eu provar o tão falado kibe da parada na estrada.

Bodas, Lilo e eu descemos, enquanto o Dri ficou dormindo no carro.

Quando eu entrei no posto vi que tinham apenas 3 kibes na estufa, pensei comigo “esses são meus”, afinal eu tinha que experimentar e ainda levar o da Má...noiva com desejo pode ser pior que grávida, vai que não casa?!? E não é que o kibe é delicioso??? Acho que o Dri perdeu a oportunidade de provar.

Tudo pronto, Lilo de água tomada, kibe aprovado, comprado, embrulhado, Bodas tomou café, Dri tomou sua pepsi meio sonolento, hora de pegar mais um pouco de estrada.

Eis que toca o celular do Bodas:
- Oi! Holambra!

Ele disse apenas essas duas palavras para a Mãe dele que ligou outra vez para saber onde estávamos. [devo dizer que não estávamos em Holambra ainda]

Passado mais um tempo....toca o celular novamente:

- Oi! Aguaí!

[Mais duas palavrinhas para a mãe.]

O que, Havaí? Teve alguém que ficou dançando a hula enquanto o Bodas falava no celular.

Estávamos quase chegando, o Bodas foi nos mostrando os lugares durante a viagem, mas não dava para ver nada, pois era noite e chovia.
Eu escutei a palavra Marôlo e perguntei: Marôlo? O que é Marôlo?

- Marôlo é uma fruta muito gostosa, parecida com pinha - disse ele. Mas vocês não vão conhecer pois não está na época – continuou.
- Que pena – pensei eu.

Passamos por São João da Boa Vista, Águas da Prata (aqui vimos o bar da esquina da rua que a Má morou) e finalmente chegamos em Poços de Caldas por volta da 1 hora da manhã. Era o começo de uma viagem e tanto....

[Continua]